sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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Windysoul-poetry Yahoo
A mansidão, ausentes
faca e fome, longe, os medos,
dorme um bom sono
e perfeita é, esta inocência.
Não a impressionam, a flor
e o barro,
o precipício fétido,
a nudez dos homens.
No cimo, crua, permanece.
Quando escolhida qual divisa,
a mansidão,
não lha demovem,
o momento do ataque
ou a presença do molesto,
dado que, o temor, lhe falta
ao ouvir
marchar, a morte.
Por ser virgínea,
etéria, temporária,
demasiado pia ou sacra,
não afunda âncora, não
enraiza, não se enterra
- flutuante -
sobrenada à superfície lodosa.
Ney Maria Menezes
2009
Santana de Parnaíba

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