domingo, 20 de novembro de 2011

CONTAR COMO PASSA O TEMPO

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CONTAR COMO PASSA O TEMPO
 
As horas, como se sabe,
elas correm;
desde que penumbre
entre o chão
e o telhado,
por volta das seis da tarde
elas correm pelo dentro
do negrume afim de oferecerem
 à madrugada um começo;
daí depois,
quietas, deixam
ao galo o cantar a cada 
 sessenta passos do tempo,
até que tome cores a aurora;
então, ele, dono do alto galho,
desce e deixa
para o sino
proclamar, ao sexto toque,
um dia novo.
 
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Santana de Parnaíba
novembro 2011
NeyMaria Menezes
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