Era A VIV[A]Lua*nas*brumas...
Dedicado à Veridiana
Se a hora chama-se
por: noturna,
mas o olho, todo ele
- por inteiro -
não se fez dormente,
por instantes
- exatos - em que a face
cheia reflete
o alvo puro da prata,
e vêm junto
desvelando-se - nascem -
cintilantes,
do mistério vazado
- pelos poros -
coloridos nevoeiros
desprendidos
da pele, do mais fundo
- das funduras -
do rosto, corpo, âmago;
aí então...
poderia ser lua em úmida
noite escura.
NeyMaria Menezes
2006
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